Concórdia

   A construção do trecho catarinense da Estrada de Ferro São Paulo - Rio Grande, pela Brasil Railway Co., iniciando em 1908 e concluído em 1910, foi preponderante para o povoamento do Meio Oeste Catarinense.

 

   Com o objetivo de promover a colonização dessas terras, a Brazil Railway Co. constituiu uma empresa subsidiária, a Brazil Development and Colonization Company, com sede em Portland, nos Estados Unidos, autorizada a funcionar no Brasil, a partir de 13 de março de 1912. Nesta mesma época chegam os primeiros imigrantes e fundam uma pequena vila no local onde já residia o caudilho José Fabrício das Neves, considerado o pioneiro da colonização.

 

   Em 1925, a colônia conhecida até então pelo nome de Queimados, passa a ser chamada de Colônia Concórdia, por iniciativa da Sociedade Territorial Mosele, Eberle & Ahrons Ltda.

 

   Com a aceleração no desenvolvimento da colonização, os problemas gerados pela dependência de Cruzeiro (hoje Joaçaba) tornaram-se mais evidentes. Havia também muito descontentamento pelo fato de os impostos ali gerados serem recolhidos sem que se observasse algum retorno significativo. O povo, liderado pela Companhia Mosele, fez um abaixo-assinado pedindo a criação do Distrito.

 

  Percebendo o crescente desenvolvimento desse núcleo colonial, o prefeito de Cruzeiro, Coronel Passos Maia, embora relutante diante do pedido que poderia significar o enfraquecimento de seus limites de influência, concluiu que tal aspiração era justa e poderia resultar positivamente tanto para o povo como ao Município.

 

   Assim, pela Lei Municipal nº 82, de 11 de agosto de 1927, a Colônia Concórdia foi elevada à categoria de Distrito. A solenidade de instalação ocorreu a 25 de setembro do mesmo ano.

 

CRIAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS

 

  • CARTÓRIO DE REGISTRO CIVIL: 27 de maio de 1926;
  • 1ª ESCOLA PRIMÁRIA: 22 de maio de 1926;
  • AGÊNCIA POSTAL: 20 de fevereiro de 1929;
  • ESTAÇÃO TELEGRÁFICA: 1º de dezembro de 1940;
  • COLETORIA ESTADUAL: 22 de novembro de 1933;
  • COLETORIA FEDERAL: 10 de novembro de 1937;
  • COMARCA DE CONCÓRDIA (DECRETO Nº 697): 05 de novembro de 1934;
  • INSTALAÇÃO DA COMARCA: 24 de fevereiro de 1935;
  • 1º JUIZ DA COMARCA: Dr. Augusto Lustosa Teixeira de Freitas;
  • PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO: 14 de julho de 1932;
  • 1º VIGÁRIO FREI MINOLFO ELLERS: 16 de setembro de 1934.

 

 

ORIGEM DO NOME CONCÓRDIA

 

  Vila Queimados, pertencente ao município de Cruzeiro, atual Joaçaba, era como se chamava Concórdia, até 1923.

 

  Naquele ano, depois de muitos conflitos envolvendo demarcação de terras entre colonizadores e caboclos, houve um acordo mediado por Victor Kurudz. Esse acordo passou a simbolizar a harmonia entre jagunços coordenados por José Fabrício das Neves e a Brasil Development and Colonization Company e foi selado com uma frase que ficou na história do futuro município: "Diante do que acabamos de combinar, do que acabamos de concordar, este lugar passa a ter o nome de Concórdia."

 

  Outro fato que motivou a mudança do nome da vila (Vila Queimados) foi por este exercer uma força psicológica negativa muito forte sobre os moradores, devido às lendas contadas na região. Contavam que o nome havia sido dado devido ao rio, que cortava a vila, funcionar como depósito de caboclos mortos que eram queimados antes de serem jogados em suas águas. Para outros, eram os cadáveres de caboclos abandonados, sem famílias, após lutas entre grupos rivais e queimados vivos a mando de José Fabrício das Neves.

 

   Firmado este acordo de paz, apenas o nome do riacho que cortava a vila manteve a denominação de Queimados, pertencendo até os dias de hoje.

 

  Victor Kurudz, o mais antigo dentre aqueles que permaneceram na fase inicial, conhecendo profundamente a região, esclarece: "Quando aqui cheguei, destacava-se aquela clareira aberta pelas queimadas, próxima do riacho, feitas pelos caboclos da região. Logo, o lugar foi chamado de Região dos Queimados, atribuição estendida ao rio que passava pela clareira aberta na floresta densa." (Concórdia um Rastro de Sua História)

 

   A Praça Dogello Goss é o principal  cartão postal da  cidade. Inicialmente, no ano de 1926, a praça já constava na planta da cidade, e se chamava: Santos Dumont.

 

  Mais tarde, após a emancipação do Município, o Prefeito Dogello Goss resolveu  rebaixar a altura da praça e aterrar o terreno onde ficam o Fórum e o Colégio Deodoro. As árvores foram retiradas do terreno e no centro foi erguido um mastro, para hasteamento da bandeira nacional. Com este fato o local passou a se chamar Praça da Bandeira. No ano de 1940, com o auxílio do comerciante Caetano Chiuchetta, foram plantadas árvores na praça, sendo que duas delas existem até hoje.

 

 

  Na gestão seguinte, a praça ganhou postes de iluminação e bancos de concreto. A atual forma e denominação da praça ocorreram no ano de 1969, com a construção do chafariz, concha acústica, com sala de música e os sanitários públicos, uma fonte sonora luminosa, arborização organizada em canteiros, além de um parque infantil.

Fonte:http://gg.gg/hconcordia

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